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Alterações bioquímicas hemodinâmicas mediadas pela Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS).

  • Foto do escritor: Dr. Joaquim Ribeiro
    Dr. Joaquim Ribeiro
  • 15 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

A Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS) é um recurso da fisioterapia, onde é aplicada frequentemente para a modulação da dor, demonstrando sua eficácia na redução da mesma, bem como a diminuição do uso de fármacos para este fim. Assim, TENS é um tratamento não farmacológico para o alívio da dor. onde estudos apontam também, a TENS como um possível agente vasodilatador.


Fisiológicamente os mecanismos de ação da TENS são variáveis, sendo sugerido que os princípios analgésicos ocorrem em decorrência da liberação de β-endorfinas na corrente sanguínea, este que é o opióide mais potente e que apresenta maior duração de seu efeito, sendo esta substância excretada pela glândula pituitária em resposta ao estresse gerado pela TENS, juntamente com outros peptídeos como adrenocorticotroficos (ACTH), encefalinas, endorfinas, dinorfinas e outros, representando um conjunto de fatores de biorregulação, bem como uma complexa rede de atividades biológicas. Outra base importante onde a TENS fundamenta sua ação é na teoria do "portão da dor", descrito por MEIZACK e WALL, que propuseram que o corno dorsal da medula controla impulsos nervosos por vias periféricas ao sistema nervoso central (SNC), através de fibras aferentes Ab que inibem o estímulo da dor vinda através de fibras Ad e C. Portanto, fica claro que a aplicação de equipamentos que produzem alterações dos padrões fisiológicos só devem ser prescrita e executada por profissional capacitado para este fim, que neste caso é o fisioterapeuta, uma vez que é o único profissional da saúde com conhecimento específico de eletrotermofototerapia.


Bioquímica e Fisiologia alterados por Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS) Dr. Joaquim Ribeiro Rio Grande

Um estudo produzido em um ambulatório de fisioterapia de Rio Grande, que contou com a aprovação do CEP local, bem como dos voluntários, demonstrou alterações significativas da bioquímica sanguínea e fatores hormonais, como também, alterações dos parâmetros fisiológicos como a frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) e até a temperatura local, após a aplicação da TENS de alta intensidade (100Hz), 250µs, 40min. e abaixo do limiar motor.


O estudo concluiu que a terapêutica com TENS exerce efeitos diretos sobre a osmolaridade do fluido circulatório, aumentando significativamente a concentração dos íons Ca++, Na+ e K+, reajustando os efeitos da variação destes. A TENS também atua na redução significativa das concentrações de glicose e aumentos de insulina, sendo um importante agente facilitador de processos biológicos, contribuindo na estimulação de inúmeros processos fisiológicos e bioquímicos, como o desencadeamento do mecanismo de vasodilatação, e com isso, a redução da PA, bem como a redução da FC mediada pelo aumento das [K+] sérico. Portanto, TENS pode ser indicado em casos de hipertensão. e também contribuir com a homeostase de Ca++ em programas de tratamento de hipocalcemia, além disso, TENS é um recurso contribuinte para a coagulação sanguínea.






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