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Desenvolvimento psicomotor, plasticidade e redes neurais Dr. Joaquim Ribeiro

  • Foto do escritor: Dr. Joaquim Ribeiro
    Dr. Joaquim Ribeiro
  • 9 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de fev. de 2021


Controle motor Dr. Joaquim Ribeiro Redes neurais Rio Grande

O cérebro humano apresenta capacidades incríveis de recuperação de funções importantes à vida, como é o caso da formação de memórias, aprendizagem e até a recuperação do controle de funções motoras e fisiológicas. Este evento ocorre devido à alta capacidade que o cérebro tem de formar novas redes neurais, isto é, criar novas conexões multidirecionais entre as células nervosas, assim, estes circuitos neuronais são maleáveis e podem compensar eventuais processos de lesão de neurônios, causados, muitas vezes, por eventos traumáticos ao longo da vida. Neste sentido, denominamos de plasticidade neuronal, a capacidade de formação de redes neurais, e adaptações às lesões, bem como adaptações a estímulos como a leitura.

Alterações dos padrões de desenvolvimento neural podem acarretar em mudanças permanentes do estado de funcionamento neural. Nos período de desenvolvimento cerebral, interações celulares demonstram sua importância no estabelecimento de conexões no cérebro, e à medida que redes neurais se formam, os neurônios individuais, bem como suas conexões, são aperfeiçoados de um modo dependente do estímulo, direcionados por sua atividade intrínseca e pela competição por fatores tróficos.

A neuroplasticidade é um fenômeno constante que demanda tempo, envolvendo inúmeros processos como a formação dendrítica, remodelação sináptica, potencia­ção de longa duração, desenvolvimento axonal, e neurogênese, tornando o cérebro capaz de se adaptar e responder perante vários estímulos, sejam endógenos e/ou exógenos. Esta característica se deve a capacidade das células de moldar-se às demandas exigidas diariamente, podendo ser esta habilidade transmitida para sua prole, caracterizando o conceito de adaptação fisiológica ao meio ambiente.

Os fatores neurotróficos constituem um grupo heterogêneo de polipeptídeos, que permitem sobrevivência, diferenciação, manutenção e, quando possível, a regeneração axonal no sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP), agindo através de receptores específicos. Em processos patológicos de neurodegeneração de fibras nervosas do SNC e SNP, os níveis dos fatores neurotróficos diferem dos encontrados no tecido não lesado, demonstrando assim, uma relação trauma-dependente. Este dado foi confirmado em inúmeros estudos, onde são apontados meios de propiciar a sobrevivência do indivíduo e seu melhor desenvolvimento e funcionalidade, mesmo após um trauma induzido. Com isso, demonstrando a capacidade de neurogênese, neuroplasticidade e adaptação, processos estes, que estão associados ao conceito de plasticidade neuronal.

Plasticidade e redes neurais Controle motor Rio Grande Dr. Joaquim Ribeiro

Atividades que estimulem o cérebro, mantém a taxa de neurogênese em níveis satisfatórios, minimizando as chances de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Ainda, estímulos dados ao SNC, que envolvam o uso dos membros e logo do SNP, garantem um envelhecimento saudável e aumentam a expectativa de vida. Desta forma, consulte um profissional para fazer revisões periódicas e mantenha hábitos saudáveis, com isso prevenindo doenças e garantindo seu bem estar.

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Um detalhe é que não existe idade mínima, tão pouco máxima para estimular o cérebro, sendo recomendado, inclusive, o estímulo lúdico precoce, e assim ampliar as capacidades psicomotoras da criança.

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